Sobre o processo psicoterapêutico
O processo psicoterápico trato como se fosse um caminho que você decide percorrer que te leva de encontro a você mesmo.
Como toda jornada nem tudo que encontramos pelo caminho são flores.
Às vezes você pode encontrar alguns espinhos e entender como eles foram parar lá.
Pode encontrar jardins que só precisavam de um pouco de água para florescer.
Com o caminhar, pode sentir um pouco de sede e aí precisar parar um pouco, se refrescar e pegar um pouco de fôlego para continuar.
Durante a caminhada, você também poderá perceber que divide esse caminho com outras pessoas.
Algumas andaram pouco tempo com você, outra perceberá que está em uma direção completamente oposta e algumas, estarão sempre ali pertinho pra te ajudar caso tope em uma pedra e precise levantar.
Falando em topar, por esse caminho, você também descobre que existiam algumas feridas que sempre estiveram lá doendo, mas nunca receberam a atenção necessária para serem entendidas como aconteceram e a partir disso serem tratadas, curadas e cicatrizadas.
Esse caminho não é retilíneo, tem curvas, morros que exigem um grau de esforço maior e bifurcações que você vai precisar escolher por qual direção irá seguir.
E mesmo depois de ter escolhido, as vezes vai ser preciso voltar, entender melhor as opções e escolher um novo caminho no qual quer percorrer.
Mas, sabe o que mais tem de legal nesse caminho?
É que quando você decide seguir por ele, você tem a possibilidade de construir ele do jeito que você quiser ou até mesmo reconstruir, pois, como diz o poeta Antônio Machado “O caminho se faz ao caminhar”.
Quando você toma a decisão de percorrer nessa jornada, vai descobrindo suas várias possibilidades de existir, e deixa eu te contar um segredo, nunca mais você será o mesmo.