Nessas idas e vindas, muitas coisas passam por nossas vidas. Pessoas entram e saem.
Ao pensar sobre isso, nos cai a fixa do grande questionamento: quantos amigos perdemos até agora?
Amizade é a coisa linda que foi promovida pela sociabilidade o qual permite ter proximidade, pactualidade, fidelidade e confiança em alguém que em outro momento fora apenas um estranho.
Afinal, quem não gosta de ter alguém para poder contar sempre, para compartilhar bons momentos, sorrir e viver a vida intensamente?
Mas, nem sempre as coisas duram por muito tempo, nos percebemos mudados, com novos rumos, novas atitudes, novos modos de ser.
Isso nos dá abertura a explorar novas possibilidades.
Talvez, alguns amigos fiquem para trás.
Em um gesto de olhar para frente e seguir rumos diferentes, precisamos fechar ciclos, que de tanta história, momentos, ternuras e afetos, podem ser difíceis de cicatrizarem.
Perder um grande amigo, estando em vida, pode doer, ser difícil.
E meus caros: é também um luto.
Não gostamos de perder coisas boas. Quem gosta?!
Mas chega um tempo que precisamos nos permitir deixar ir, perdoar, amadurecer e amar incondicionalmente aqueles que outrora estiveram nos nossos melhores e piores momentos.
Permitir ir, me parece ser o ciclo mais desafiador a se fechar.
Requer habilidades emocionais que muitas vezes deixamos de buscar e encarar.
Assim, penso que precisemos nos habituar a “afrouxar a corda” que nos liga.
Dar liberdade de ambos cortarem os laços, olharem um ao outro e não permitir que nenhum sentimento negativo atrapalhe o caminho escolhido a seguir.
Afinal, o amor que temos por um amigo só é verdadeiro quando um quer o bem do outro, independentemente de como essa felicidade se dará.